maio 16, 2007

40ª pág.

Lisboa, 10 de Março 2007

Hoje escrevo porque me suicido
E aqui a carta deixo.

Suicido-me porque me anseio porque me
Espero. Não sei o porquê do sangue nem
Do osso. Desconheço logo canso.
Descansarei.

Pensei em mil e uma formas de
Morrer, e da conclusão sei que a mais
Cruel seria viver o sangue e o osso tal
Como se vive por cá. Risquei a hipótese...
Não é isto. Eu afinal nem sou de cá,
Para quê tomar tal crueldade?

Mato-me e acabou-se. Aqui...
E viajarei, sozinho e livre, pois nunca

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas assim nunca saberemos porque andamos cá...
Procuramos eternamente a resposta e assim nunca a encontraremos...

Fica bem... Bxinhux musicais

17/5/07 09:12  
Anonymous Anónimo said...

Às vezes gostava de fazer isso mesmo.Ou pelo menos naquele dado momento a minha cabeça gostava que eu fizesse isso.

Mas não sou capaz, nunca serei e há dias que amo viver.

Continua

2/6/07 17:52  

Enviar um comentário

<< Home