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com ainda mais atenção. Só podia ficar até pouco antes das dezassete horas, pois minha avó fazia questão de minha presença no chato e tradicional chá. Coisas de ingleses. Nestas coisas sentia-me bem portuguesa, afinal, tinha nascido no coração de Lisboa, por ruelas de Alfama. Desde muito cedo que eu e minha mãe trocámos o Tejo pelo nevoeiro londrino, ‘para uma vida melhor’ explicava-me ela. Duas quintas nossas tinham sido invadidas por camponeses em fúria gritando ‘Igualdade!’, restava-nos a pequena casa com vista para o panteão. Chamavam-lhe o ‘dia da Liberdade’… Numa daquelas tardes que enganava a soberania de minha avó, dizendo que minha mãe passaria pelo colégio para sairmos juntas, cheguei a casa do Fox e reparei nalgo estranho, porta semi-aberta… Chamando por seu nome fui entrando e não o encontrei… No centro da sala do gira-discos apresentava-se uma cadeira de aspecto |
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