40ª pág.
Lisboa, 10 de Março 2007
Hoje escrevo porque me suicido
E aqui a carta deixo.
Suicido-me porque me anseio porque me
Espero. Não sei o porquê do sangue nem
Do osso. Desconheço logo canso.
Descansarei.
Pensei em mil e uma formas de
Morrer, e da conclusão sei que a mais
Cruel seria viver o sangue e o osso tal
Como se vive por cá. Risquei a hipótese...
Não é isto. Eu afinal nem sou de cá,
Para quê tomar tal crueldade?
Mato-me e acabou-se. Aqui...
E viajarei, sozinho e livre, pois nunca
Hoje escrevo porque me suicido
E aqui a carta deixo.
Suicido-me porque me anseio porque me
Espero. Não sei o porquê do sangue nem
Do osso. Desconheço logo canso.
Descansarei.
Pensei em mil e uma formas de
Morrer, e da conclusão sei que a mais
Cruel seria viver o sangue e o osso tal
Como se vive por cá. Risquei a hipótese...
Não é isto. Eu afinal nem sou de cá,
Para quê tomar tal crueldade?
Mato-me e acabou-se. Aqui...
E viajarei, sozinho e livre, pois nunca